ESTADUAL CENTRAL HISTÓRIA
HISTÓRICO
ESCOLA ESTADUAL
GOVERNADOR
MILTON CAMPOS
MILTON CAMPOS
"ESTADUAL CENTRAL"
A Escola Estadual Governador Milton Campos tem sua origem na instrução secundária do Governo de Minas Gerais a partir de 1774, em Vila Rica. A 1º de Julho de 1774, P.º Antônio Correa de Souza Melo foi provisionado para reger a aula de latim da antiga capital mineira. Assim, o P.º Sousa Melo foi o mais antigo professor público de Minas, tendo regido a cadeira durante seis anos.
De 1774 a 1801, a instrução pública de Vila Rica resumia-se na referida aula de lati, sendo mais tarde criadas outras aulas, avulsas, em diversos pontos da cidade.
Em Ouro Preto , a instrução pública de ensino médio foi ministrada sob dois regimes: aulas avulsas e aulas reunidas. Em 1839, as aulas já existentes e as posteriormente criadas foram unificadas, passando a existir, daí para frente, apenas aulas reunidas, ministradas em estabelecimento oficial que, através dos tempos, teve vários nomes: Colégio público, Colégio de Nossa Senhora da Assunção da Imperial Cidade do Ouro Preto, estudos intermédios, Liceu Mineiro, Ginásio Mineiro e, em Belo Horizonte , Colégio Estadual de Minas Gerais, cujo nome foi depois alterado para Escola Estadual Governador Milton Campos.
O Colégio Assunção foi criado pelo presidente da Província, Bernardo Jacinto da Veiga, em 1839, e instalado na Rua do Ouvidor, esquina do Largo São Francisco de Assis. Aí estudou Bernardo Guimarães.
A 5 de Fevereiro de 1854, instalou-se o Liceu Mineiro, em solenidade que teve como orador oficial Bernardo Guimarães, primeiro ocupante da cadeira de Gramático e Filosofia da língua Nacional do estabelecimento, que funcionou na rua do Rosário.
A 1º de Dezembro de 1890, o Governador Bias Fortes criou o Ginásio Mineiro. O externato funcionava em Ouro Preto , e o internato em Barbacena. Apesar da mudança da capital – de Ouro Preto para Belo Horizonte – em Dezembro de 1897, o externato do Ginásio Mineiro continuou em Ouro Preto , só tendo vindo a nova Capital no ano seguinte, onde se instalou provisoriamente num prédio da praça Afonso Arinos. Foi depois para a Rua da Bahia e, em seguida, para um prédio do bairro da Serra, onde posteriormente se instalou o corpo de Bombeiros. Seu próximo destino foi um prédio da Avenida Augusto de Lima em frente ao Mercado Municipal, que depois passou a abrigar a escola de aperfeiçoamento, em seguida a Secretária de Saúde é que hoje é o Minas-Centro.
Pouco tempo se demorou aí, transferindo-se para outro prédio, na mesma avenida, destinado á Escola Maternal. Passou a se chamar Colégio Estadual de Minas Gerais, e, depois que se mudou para outro local, funcionaram ali, sucessivamente, o Colégio Militar e o Tribunal Regional Eleitoral. Em seguida, o prédio foi demolido, o outro foi construído para ser a sede do Fórum Milton Campos, que atualmente lá se encontra.
No governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira, construiu-se uma nova sede para o Colégio Estadual, de linhas modernas e arrojadas, de acordo com projeto de Oscar Niemeyer, nos dois quarteirões onde funcionou o regime da cavalaria. Tempos depois, já no novo prédio, o nome do Colégio foi alterado para Escola Estadual Governador Milton Campos, que ali atualmente funciona, com entrada para a Rua Fernandes Tourinho, 1020 (unidade 1), e pela Rua Felipe dos Santos (unidade 2 e 3).
Duas observações finais importantes:
1ª – A solenidade de 05 de Fevereiro de 1854 é considerada, por muitos, como a inauguração da linha histórica que leva finalmente à Escola Estadual Governador Milton Campos. Por isso é que, em 1954 foi comemorado o centenário da escola, quando ainda se chamava Colégio Estadual de Minas Gerais, na Avenida Augusto de Lima. Em 2004, portanto, a escola poderá celebrar seu sesquicentenário.
2ª- A inauguração dos novos estabelecimentos, com as obras de Oscar Niemeyer, foi em 1956. Por isso, também, a escola poderá comemorar seus (cinqüenta) anos de funcionamento, nos prédios atuais, em 2006.
IV – proporcionar o aprimoramento do educando como uma pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
V – assegurar uma educação de qualidade que proporcione aos educandos condições efetivas de vivenciar e intervir, positivamente, na sociedade e mutações socioculturais e tecnológicas constantes.
REGIMENTO ESCOLAR
TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E GESTÃO ESCOLAR
CAPITULO I - DA DIREÇÃO
Art.6º - A Diretoria da escola e constituída de:
I – Diretor
II – Vice-Diretores
Parágrafo Único – O número de
vice-diretores e definido em legislação específica.
Art. 7º - Compete ao Diretor:
I – representar oficialmente a escola;
II – presidir as reuniões do Colegiado Escolar;
III – conduzir os interesses da escola inibindo comportamento discriminatório e outras condutas que caracterizem práticas antidemocráticas no seu interior;
IV – restringir, nos limites da escola, atividades comerciais e práticas ilícitas contrárias à sua missão institucional;
V – estimular participação e o envolvimento dos pais na vida escolar;
VI – tornar a escola aberta aos interesses da comunidade, para a realização de atividades artísticas, culturais e de lazer dos alunos e suas famílias;
VII – buscar o estabelecimento de parcerias com instituições e voluntários que contribuam para a melhoria do ambiente escolar, do atendimento aos alunos, da qualidade de ensino e do desenvolvimento da Proposta Pedagógica da Escola;
VIII – acompanhar a frequência dos alunos, comunicando à família sobre as ausências e, configurada a omissão dos pais ou responsáveis, acionar o Ministério Público;
IX – garantir a legalidade, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos, com o arquivamento dos documentos próprios;
X – observar e cumprir a legislação que dispõe sobre os direitos da criança e do adolescente;
XI – organizar o quadro de pessoal, mantendo atualizados todos os registros dos servidores em exercício na Escola;
XII – determinar as atividades e organizar turnos e horários de trabalho da equipe da Escola;
XIII – acompanhar frequência dos servidores, repassando a Superintendência Regional de Ensino – SRE, em tempo hábil, as informações necessárias para o processamento do pagamento dos vencimentos, direitos e vantagens do servidor;
XIV – comparecer à Escola nos diferentes turnos, garantindo unidade de seu funcionamento;
XV – conduzir a avaliação de desempenho dos servidores em exercício na Escola;
XVI – identificar as necessidades de formação ou qualificação dos servidores da Escola e encaminha-las a SRE;
XVII – coordenar a elaboração da Proposta Pedagógica do Regimento Escolar e do Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE acompanhando a sua implementação;
XVIII – divulgar a comunidade escolar, regularmente, os resultados da área pedagógica, especialmente os relativos ao desempenho dos alunos;
XIX – encaminhar medidas que visem sanar deficiências apontadas pelas avaliações externas
(PROEB/SIMAVE/SAEB) e pelas avaliações realizadas pela própria Escola;
XX – cumprir, zelar pelo cumprimento e dar conhecimento e dar conhecimento à comunidade escolar das diretrizes e normas emanadas dos sistemas de ensino nacional e estadual;
XXI – fornecer os dados requeridos pela Secretaria de Estado de Educação, observando a sua fidedignidade e os prazos estabelecidos;
XXII – zelar pelos bens patrimoniais e manter atualizado a tombamento dos bens públicos;
VIII. zelar pelo uso e conservação do material, mobiliário e equipamento sob sua guarda;
IX. comportar-se com urbanidade e respeito no trato com as pessoas;
XI. divulgar os resultados bimestrais e finais para os alunos;
XII. conferir listagens de enturmação no início do ano;
XIII. manter sigilo sobre informações confidencias;
XIV. comportar-se com éticas no trato com as pessoas.
XV. desempenhar outras atividades compatíveis com a natureza do cargo que lhe forem atribuidas pelo secretário e/ou Direito Pedagógico;
Olá jovem estudante!
Você sabia que me preocupo muito com você? Por vezes me vejo pensando sobre a nossa convivência na escola, e aí me pergunto: por que nossa relação em alguns momentos é tão difícil? Estou percebendo cada vez mais a distância entre nós e sinto a necessidade de uma interação maior.
Nem sempre é fácil encontrar um momento para discutir sobre a nossa relação dentro da escola e mesmo fora dela. Mas, acredito que não podemos mais fugir desta conversa ou deixar para depois. Então, por onde começar?
Nem sempre é fácil encontrar um momento para discutir sobre a nossa relação dentro da escola e mesmo fora dela. Mas, acredito que não podemos mais fugir desta conversa ou deixar para depois. Então, por onde começar?
Percebo que conheço você muito menos do que deveria, mas, o pouco que sei será a base desta nossa conversa.
Sei, por exemplo, de sua curiosidade e desejo de saber das coisas. O simples ato de vir à escola me diz isso, mesmo que seu comportamento, às vezes, fale o contrário. Quero entender melhor os seus desejos, seus medos, seus anseios e aquilo que espera da escola e de mim.
Sei que somos fruto de um meio social, cultural e familiar que cada vez mais cedo cobra e dá responsabilidades. Você está em uma idade de transformações na vida, onde é difícil conciliar diversões, namoro, festas, com a realidade de que em breve será adulto, e as responsabilidades aumentam nesse período da vida, de mudar, de crescer, quando ainda se é jovem.
O jovem, na escola, na família, na sociedade, é cada vez mais, protagonista e atuante, um comunicador antenado nas mudanças sociais e tecnológicas, que anseia por elas, pois vive em um mundo cada vez mais globalizado. Você é esse jovem, com suas tribos, seus grupos e redes sociais. Traz a característica de possuir uma energia, capaz de fazer grandes mudanças.
Seria possível trazer essa energia da juventude, suas experiências e saberes para juntos transformarmos a vida da escola? Como faria para usar seus esforços para se tornar mais rico culturalmente? Aceita o desafio do diálogo para que a escola seja um ambiente interessante para todos?
Se aceita, vamos fazer da escola um lugar com significado, onde se ampliam os horizontes, na qual professor e aluno se compreendam e trabalhem pelo mesmo ideal: viver e conviver bem em sociedade.
Se aceita, vamos fazer da escola um lugar com significado, onde se ampliam os horizontes, na qual professor e aluno se compreendam e trabalhem pelo mesmo ideal: viver e conviver bem em sociedade.
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Carta produzida coletivamente por professores Projeto de "Formação de professores tutores do ensino médio", em maio de 2012; oficina coordenada pelo Prof. Paulo Carrano (UFF - Portal EMdiálogo). Curso: "Currículo do Ensino Médio e Juventudes". Parceria UNESCO e SEDUC/Ceará
Fonte: SEDUC/CE Comunidades: Feito EMdiálogo Logue-se ou se registre para poder enviar comentários
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